Ser celíaco nem sempre é fácil. Ser católico também não. E quando se é as duas coisas? Qual a solução quando a Igreja Católica não permite a consagração de hóstias fabricadas com farinha de milho?
Desde os 17 anos que sou catequista numa paróquia salesiana. Aos 18, com o diagnóstico, a minha vida sofreu uma reviravolta inclusive no respeitante à Eucaristia Dominical onde, durante algum tempo, deixei de comungar uma vez que a hóstia é fabricada com farinha de trigo. Uns tempos mais tarde alguém me falou, pela primeira vez, na hipótese de comungar sob a espécie do vinho. A partir dai e após conversa com o meu pastoralista da época, voltei a comungar. Sem glúten.
Segundo a Igreja Católica, as hóstias especiais, que carecem absolutamente de glúten, são matéria inválida para a Eucaristia. O Vaticano explica, contudo, que os celíacos podem comungar de duas formas: utilizando hóstias especiais, que contêm uma pequena quantidade de glúten de trigo (ppm abaixo do limiar permitido na Europa), ou também sob a espécie do vinho. No mesmo documento a Igreja alerta para o facto de ser necessário extremar as precauções para que estas formas especiais para celíacos não entrem em contacto com as demais. No caso de que um celíaco solicite a comunhão sob a espécie do vinho, o documento explicita ainda que se deve evitar que caiam fragmentos de hóstias comuns no cálice que vai ser utilizado exclusivamente pelo celíaco.
A comunhão sob a espécie do vinho sempre foi, para mim, uma solução simples e eficaz. Acredito, contudo, que para uma criança que receba a primeira comunhão não seja simples fazê-lo sob a forma líquida pois, nem a idade nem o facto de ser diferente dos colegas, ajudam a uma aceitação plena. É importante que, nestes casos, os pais contactem o pároco responsável e o informem da situação. Em Portugal existem hóstias fabricadas com farinha de trigo na qual foi feita a extracção do glúten e são fabricadas especialmente na arquidiocese de Braga, podendo ser encomendadas. O contacto é:
Departamento da Pastoral da Saúde
Desde os 17 anos que sou catequista numa paróquia salesiana. Aos 18, com o diagnóstico, a minha vida sofreu uma reviravolta inclusive no respeitante à Eucaristia Dominical onde, durante algum tempo, deixei de comungar uma vez que a hóstia é fabricada com farinha de trigo. Uns tempos mais tarde alguém me falou, pela primeira vez, na hipótese de comungar sob a espécie do vinho. A partir dai e após conversa com o meu pastoralista da época, voltei a comungar. Sem glúten.
Segundo a Igreja Católica, as hóstias especiais, que carecem absolutamente de glúten, são matéria inválida para a Eucaristia. O Vaticano explica, contudo, que os celíacos podem comungar de duas formas: utilizando hóstias especiais, que contêm uma pequena quantidade de glúten de trigo (ppm abaixo do limiar permitido na Europa), ou também sob a espécie do vinho. No mesmo documento a Igreja alerta para o facto de ser necessário extremar as precauções para que estas formas especiais para celíacos não entrem em contacto com as demais. No caso de que um celíaco solicite a comunhão sob a espécie do vinho, o documento explicita ainda que se deve evitar que caiam fragmentos de hóstias comuns no cálice que vai ser utilizado exclusivamente pelo celíaco.
A comunhão sob a espécie do vinho sempre foi, para mim, uma solução simples e eficaz. Acredito, contudo, que para uma criança que receba a primeira comunhão não seja simples fazê-lo sob a forma líquida pois, nem a idade nem o facto de ser diferente dos colegas, ajudam a uma aceitação plena. É importante que, nestes casos, os pais contactem o pároco responsável e o informem da situação. Em Portugal existem hóstias fabricadas com farinha de trigo na qual foi feita a extracção do glúten e são fabricadas especialmente na arquidiocese de Braga, podendo ser encomendadas. O contacto é:
Departamento da Pastoral da Saúde
Morada: Rua S. Domingos, 94 B
Código Postal: 4710-435 BRAGA
Telefone: 253 203 180Fax: 253 203 190
Às vezes, enquanto celíacos, temos que correr o dobro para chegar ao mesmo sítio. Damos mais voltas, mexemos mais. Ficamos mais cansados mas, o importante, é que chegamos lá. E talvez pela luta, acaba por saber melhor. Sempre.
Às vezes, enquanto celíacos, temos que correr o dobro para chegar ao mesmo sítio. Damos mais voltas, mexemos mais. Ficamos mais cansados mas, o importante, é que chegamos lá. E talvez pela luta, acaba por saber melhor. Sempre.
Carmen G.
5 comentários:
Obrigada por este post. O Ricardo tem 7 anos e anda na catequese. Já me tinha questionado como seria quando fizesse a 1ª comunhao. Terei que tratar com tempo de antecedencia.
Bjs
Muito obrigada por esta notícia!!!! : )))) Descobri que era celíaca em Outubro do ano passado mas só em Novembro me dei conta deste problema e desde então que não comungava com alguma tristeza uma vez que toda a minha vida comunguei e também fui catequista durante 5 anos por isso para mim esta solução foi como que uma "libertação". Fico muito feliz por as portas se irem abrindo aos poucos e poucos. Liguei hoje para este número e afinal foi-me dado um outro que pertence ao Instituto Monsenhor Airosa - 253204150. Expliquei a situação e transferiram-me a chamada para um senhor muito simpático e prestável de nome Sr. Cardoso o qual me informou que me poderia enviar em saquetas de 20 hóstias de milho sem qualquer encargo!!
OBRIGADAAAA :))))
Soube na semana passada que a igreja de Rio Tinto - Gondomar, aos domingos, tem disponível hóstias sem glúten que vêm da capela do Hospital de S. João.
Muito obrigado pelas informações!
Você sabe se no Brasil há algum lugar, mas presicamente no Paraná, onde posso adquirir Hóstias sem Glúten?
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