31/03/2009

História(s) de uma Gincana



E com algum atraso lá se reuniram as crianças inscritas (e outras que entretanto apareceram) para iniciar a primeira actividade exclusivamente dedicada aos mais novos. Esperávamos 11 crianças para a parte da manhã mas, felizmente, o número subiu para 17. O intervalo de idades foi largo pelo que, a começar no Manuel e a terminar no André havia idades para todos os gostos.


Na hora de “alinhar as tropas” as crianças corresponderam e lá seguiram rumo ao pavilhão, enfrentando o desagradável vento que se fazia sentir em Vendas Novas. Aliás, as únicas reclamações dos mais novos prenderam-se com o frio pois, como que por milagre, nem uma única vez se ouviu a expressão “quero a minha mãe e o meu pai” (ouviu-se, contudo, um “o pai é meuuuu”, proferido pelo nosso Miguel, já na chegada à escola, mostrando claramente que compreende que há coisas que não se dividem e ponto final).

O nosso cortejo lá chegou ao pavilhão sem incidentes a registar. Já durante as actividades a conversa foi outra. Ficámos com uma Matilde com o nariz esfolado e assim a atirar para o negro, e com uma Joana com algumas esfoladelas. As medalhas de guerra fazem parte de ser criança e, por isso, as coisas seguiram a bom ritmo. As crianças gostaram dos arcos mágicos que o professor Nuno lhes mostrou, brincaram com bola e realizaram saltos prodigiosos no trampolim (de realçar que os saltos se tornaram mais prodigiosos à medida que elas começaram a perceber que se saltassem na parte elástica conseguiam realmente ganhar algum balanço).

Quando se começou a perceber que as crianças revelavam algum cansaço, decidiu-se que o ideal seria trazê-las para o ar livre. Voltámos então para a escola onde jogámos a alguns jogos “clássicos” como o lencinho, a lagarta e o macaquinho do chinês (devo confessar aqui que se viram os mais refinados tipos de batota, mas uma batota feita em condições, que isto uma criança celíaca não pode deixar os seus créditos por mãos alheias).

No final da manhã o nosso balanço era claramente positivo e, pelo menos, quando esta primeira parte terminou todas as crianças já se conheciam pelo nome e sabiam até quais eram celíacas e quais não eram (na verdade, neste aspecto, a contribuição do Renato foi deveras importante pois inquiriu junto de todos “olha lá, quando é que descobriste que és celíaco?”).

Pareceu-nos claramente que no final da manhã tínhamos um grupo de crianças felizes, cheias de energia (apesar da Frederica estar um pouco doente), e com vontade das actividades da tarde (até porque o David e o Ricardo gritavam “Peddy Paper” em alta voz). Isto foi o que nos pareceu mas precisamos de si para continuar, para ter certezas quanto aos sentimentos dos seus filhos. E para isso nada melhor que aproveitar a nossa caixa de comentários. Deixe as suas sugestões. Obrigada a todos, especialmente aos nossos meninos que participaram de manhã:


MANUEL. DIOGO. DUARTE. MIGUEL. JOÃO. JOANA. RAFAELA. RENATO. FRANCISCA. FREDERICA. MATILDE. MARIA. ANDRÉ. RICARDO. MARIANA. DAVID. DUARTE B.


* Clicar nas fotografias para ver maior.


Carmen G.

1 comentário:

Anónimo disse...

De facto assim foi... um dia fantástico! Diversão, entusiasmo, competição, adrenalina... como a criançada gosta e nem o Manuel pregou olho, sempre atento e a prometer grandes desempenhos no futuro. O David adorou a participação, os amigos crescidos e os mais pequenos.
Parabéns a todos, Força para continuar em especial àqueles que estiveram mais de perto ligados à organização (*****)
José Rebelo