A Apc Jovem quer desejar a todos os seus leitores um Excelente 2011 com muita saúde e sucesso!
31/12/2010
28/12/2010
Almoço sem glúten e sem lactose em Braga - nova data
O jantar sem glúten e sem lactose marcado para dia 17 de Dezembro, e divulgado aqui no Sem Espiga, foi adiado. Assim, será realizado um almoço no dia 15 de Janeiro, às 13h, no mesmo local, o restaurante macrobiótico “O Alfacinha”. O menu e o preço mantêm-se:
- Entradas variadas
- Feijoada à transmontana com millet (macrobiótica)
- Arroz doce (com leite de arroz)
- Bebida à escolha: chá, sumo ou água
- Entradas variadas
- Feijoada à transmontana com millet (macrobiótica)
- Arroz doce (com leite de arroz)
- Bebida à escolha: chá, sumo ou água
Preços:
- Adultos: 15€
- Crianças: 10€
As inscrições deverão ser feitas através do email filipe.gomes@celiacos.org.pt, o mais brevemente possível. Para informações, podem usar os contactos 913752333 ou 253103109 (Ana Leitão).
As inscrições deverão ser feitas através do email filipe.gomes@celiacos.org.pt, o mais brevemente possível. Para informações, podem usar os contactos 913752333 ou 253103109 (Ana Leitão).
Aproveite este Almoço Verde para conviver e partilhar experiências com outros celíacos!
23/12/2010
Questões sem glúten - análise
Enquadrado na quadra que atravessamos, propusemos aos nossos leitores uma sondagem sobre as possíveis dificuldades no cumprimento da dieta Sem Glúten nesta época. No total, registámos 28 respostas à nossa pergunta, verificando-se uma distribuição homogénea pelas opções disponíveis. De realçar uma maior percentagem (52%), ainda que ligeira, para as respostas associadas a ausência de dificuldade no cumprimento da dieta SG.
Dentro do conjunto de respostas em que os leitores assumiram algum tipo de dificuldade no cumprimento da dieta isenta de glúten (48%), 4 (14%) justificaram a dificuldade pela maior possibilidade de contaminação. Possivelmente, a confecção para toda a família de doçaria e demais iguarias da época com e sem glúten no mesmo espaço, poderá estar associado a este factor. A dificuldade em reproduzir receitas tradicionais foi apontada também por 4 pessoas (14%). Vários factores podem contribuir para esta opção; desde a falta de receitas adaptadas para doçaria tradicional sem glúten à utilização das farinhas e demais produtos de substituição que contêm propriedades diferentes dos originais e que obrigam a uma modificação no método de cozinhar. Como aspecto menos positivo, o registo de 5 votos (17%) na opção de “maior tentação”, podendo significar que a doçaria da época não encontra substituição adequada na oferta Sem Glúten ou até alguma dificuldade na “convivência” com a Doença Celíaca (DC), vendo-se como uma dificuldade o facto de estar privado de comida com glúten.
Dentro do conjunto de respostas em que os leitores assumiram algum tipo de dificuldade no cumprimento da dieta isenta de glúten (48%), 4 (14%) justificaram a dificuldade pela maior possibilidade de contaminação. Possivelmente, a confecção para toda a família de doçaria e demais iguarias da época com e sem glúten no mesmo espaço, poderá estar associado a este factor. A dificuldade em reproduzir receitas tradicionais foi apontada também por 4 pessoas (14%). Vários factores podem contribuir para esta opção; desde a falta de receitas adaptadas para doçaria tradicional sem glúten à utilização das farinhas e demais produtos de substituição que contêm propriedades diferentes dos originais e que obrigam a uma modificação no método de cozinhar. Como aspecto menos positivo, o registo de 5 votos (17%) na opção de “maior tentação”, podendo significar que a doçaria da época não encontra substituição adequada na oferta Sem Glúten ou até alguma dificuldade na “convivência” com a Doença Celíaca (DC), vendo-se como uma dificuldade o facto de estar privado de comida com glúten.
De salientar, a maior percentagem de pessoas que assumem não considerar mais difícil o cumprimento da dieta Sem Glúten na época natalícia, reflectindo-se no facto de estarem perfeitamente adaptados (21%), encontrarem boas alternativas (21%) ou ainda o facto das pessoas reunidas nesta data conhecerem a DC. Estes são bons indicadores para estes celíacos, que demonstram que a DC não é impedimento para ter uma época natalícia com tudo a que se tem direito.
Esta sondagem, teria um conjunto de possibilidades de resposta mais alargada do que as opções disponibilizadas, mas estas pareceram-nos as mais objectivas e que abrangiam o maior número de possibilidades de resposta. Como sempre, pedimos o comentário dos leitores relativamente à nossa análise bem como a exploração de outras possibilidades de resposta para a dificuldade ou não de cumprimento de dieta Sem Glúten nesta época.
Resta-nos desejar um Feliz Natal, sempre Sem Espiga!
17/12/2010
Ce(r)líaco
Olá, chamo-me Rute e tenho 19 anos. Pertenço à APC jovem há pouco tempo e escrevo a contar-vos um pouco da minha história e daquilo que penso enquanto celíaca…
Fui diagnosticada com Doença Celíaca com um ano e três meses, em Dezembro de 1992. Contam os meus pais que tinha vómitos e diarreia e que até se descobrir foram uns meses difíceis entre médico de família, pediatras e entradas na urgência. Ninguém sabia ao certo o que eu tinha até que houve um médico que conhecia a doença e me referenciou para Santa Maria, onde tenho sido seguida (e bem :) até hoje.
Fui diagnosticada com Doença Celíaca com um ano e três meses, em Dezembro de 1992. Contam os meus pais que tinha vómitos e diarreia e que até se descobrir foram uns meses difíceis entre médico de família, pediatras e entradas na urgência. Ninguém sabia ao certo o que eu tinha até que houve um médico que conhecia a doença e me referenciou para Santa Maria, onde tenho sido seguida (e bem :) até hoje.
Em pequena, seguia rigorosamente a dieta sem grandes dificuldades e lembrava a todas as pessoas o que não podia comer. Era bem mais difícil encontrar produtos sem glúten perto de casa, o único sítio em que havia (ou que conhecíamos) era o Celeiro da Rua 1.º de Dezembro, que ainda fica a uns bons quilómetros de minha casa… Depois, aos 14 – 16 anos o caso complicou-se no que toca ao cumprimento da dieta e de vez em quando comia algumas coisas às escondidas, porque mesmo comendo glúten não tinha os sintomas característicos da doença… Até que o médico me alertou para os riscos associados a uma dieta com glúten… A partir daí confesso que a minha dieta passou a ser novamente sem glúten.
Hoje em dia tem mesmo de ser, e se como alguma coisa que não posso o meu organismo queixa-se seriamente! Quanto aos produtos sem glúten, acreditem que nestes últimos anos tem havido uma grande revolução (se assim se pode chamar) na sua comercialização, tanto no número de lojas como na variedade da oferta. Sei que ainda não é o ideal, mas penso que vamos no bom caminho!
Pessoalmente considero muito importante contar às pessoas que me rodeiam as minhas restrições alimentares, porque também elas me têm ajudado – nas festas de aniversário a que vou geralmente lembram-se de mim e há sempre algum bolo ou doce sem glúten. Uma das coisas que gosto muito de fazer é viajar. A primeira vez que saí do país foi na viagem de finalistas do 9.º ano. A minha mãe estava num stress com o que eu ia comer que nem vos conto, mas lá fui. Eu, uma mala com roupa e outra ainda maior cheia de comida (sem exageros)!!! Até um pseudo-mini-fogão portátil eu levei, não fosse precisar de cozinhar qualquer coisa… Enfim. É claro que trouxe cerca de metade da comida que levei, porque afinal Paris não era nenhuma cidade do outro mundo…Depois disso fui a Itália, aí com muito menos comida na mala (mas as bolachas estão sempre na lista de coisas a levar!) e confesso-vos que fiquei surpreendida. Eu tinha falado previamente com a agência de viagens sobre os alimentos, e o que é certo é que nos hotéis e restaurantes a que fui os gerentes ou chefes de cozinha sabem o que é a doença celíaca e o glúten. Uma boa parte deles têm massas sem glúten, que são o máximo!
Um dos desafios que a dieta me impõe hoje são os pré-cozinhados e as contaminações cruzadas, porque tornam uma missão complicada comer fora de casa com certezas do que se está a comer… Apesar disso não deixo de ir a jantares ou o que quer que seja por causa da comida, pois acho que a intolerância ao glúten não deve interferir com a nossa vida social!
Rute Lourenço
14/12/2010
Jantar sem glúten e sem lactose em Braga
Um jantar sem glúten e sem lactose terá lugar em Braga, esta 6ª feira (17 de Dezembro), às 19:30h. O encontro foi organizado pelos delegados regionais da APC Filipe Gomes e Ana Leitão e decorrerá no restaurante macrobiótico “O Alfacinha”.
A ementa, para além de isenta de glúten, será também isenta de lactose (com a excepção das entradas):
- Entradas variadas
Rua D. Gonçalo Pereira, 75
A ementa, para além de isenta de glúten, será também isenta de lactose (com a excepção das entradas):
- Entradas variadas
- Feijoada à transmontana com millet (macrobiótica)
- Arroz doce (com leite de arroz)
- Bebida à escolha: chá, sumo ou água
Preços:
- Adultos: 15€
- Crianças: 10€
Preços:
- Adultos: 15€
- Crianças: 10€
Dada a restrição de espaço, o jantar está limitado a 30 participantes. As inscrições deverão ser feitas através do email filipe.gomes@celiacos.org.pt, o mais brevemente possível. Para informações, podem usar os contactos 913752333 ou 253103109 (Ana Leitão).
Contactos do restaurante:Rua D. Gonçalo Pereira, 75
4700 Braga
Tel: 253261021
Sobre a alimentação macrobiótica:
Atribui energias "ying" e "yang" aos alimentos, e guia-se por um equilíbrio entre estas duas energias para a preparação das refeições, dando preferência aos alimentos mais neutros (cereais integrais, sementes e legumes) e àqueles produzidos em cada estação do ano.
Sobre a alimentação macrobiótica:
Atribui energias "ying" e "yang" aos alimentos, e guia-se por um equilíbrio entre estas duas energias para a preparação das refeições, dando preferência aos alimentos mais neutros (cereais integrais, sementes e legumes) e àqueles produzidos em cada estação do ano.
12/12/2010
Questões Sem Glúten - Análise
Para concluir o tema do segundo Encontro Nacional de 2010, nada melhor que auscultar a satisfação das pessoas que compareceram no dia 27 de Novembro em Lisboa. Assim, esta semana resolvemos perguntar “Qual o grau de satisfação com o Encontro Nacional de Lisboa?” no nosso espaço de sondagem. Houve doze respostas a esta pergunta, um número anormalmente baixo tendo em conta a participação dos leitores noutras sondagens. Talvez este resultado se deva ao facto de muitos dos que acompanham e participam no Sem Espiga não tenham tido a possibilidade de comparecer ao Encontro Nacional e, como tal, não puderam contribuir para a avaliação deste evento.
Contudo, as respostas que obtivemos são bastante animadoras e satisfatórias. Quatro pessoas (33%) assinalaram a hipótese “Excelente” para demonstrar a sua satisfação. A maioria dos leitores (seis, correspondendo a 50% das respostas) considera este Encontro Nacional como “Muito Bom” enquanto dois outros participantes (16%) o avaliam como “Bom”. De destacar ainda é o facto de nenhuma das outras alternativas (“Satisfatório”, “Mau” e “Péssimo”), que podemos considerar como menos positivas, terem sido assinaladas.
Tendo então em conta estas respostas parece que o Encontro Nacional foi bastante satisfatório para quem pode estar presente, o que nos deixa também muito contentes pois enquanto APCJ e colaboradores da APC consideramos que o sucesso do Encontros Nacionais são fundamentais para a comunidade celíaca, contribuindo para o crescimento e visibilidade dos nossos objectivos.
Como é habitual apelamos e agradecemos a expressão de todas as opiniões e sugestões quer através do comentário a este post quer pelo nosso e-mail (
Com os melhores cumprimentos sem glúten, até à próxima sondagem…
09/12/2010
Encontro Nacional de Celíacos - Lisboa (Parte III)
Para as pessoas que não puderam ir ao Encontro e para aquelas que quiserem uma recordação, aqui ficam algumas fotografias!
Banca da APC Jovem (inacabada!).
Banca das Coisas de Marias (10% da venda de cada produto revertia para a APC).
Banca do Espaço Bio.
Banca do Espaço Bio.
Banca das Soluções Sem Glúten (pasteleiro Ricardo Silva).
Banca da Glutamine.
Banca da Nestlé Nutrition.
Banca da Gullón.
Banca da Dietimport (Schär).
06/12/2010
Encontro Nacional de Celíacos - Lisboa (Parte II)
Depois da demonstração de cozinha sem glúten e da actividade de culinária com os mais pequenos, decorreu o almoço no refeitório da escola. Bacalhau com natas e arroz de pato, leite creme e arroz doce faziam parte do menu.
Durante a tarde, teve lugar a habitual sessão científica, desta vez com participação do Dr. José Cabral e da Dietista Mónica Dias do Hospital Dona Estefânia. Passou-se depois às eleições para os corpos sociais da APC para o triénio 2010-2012 e, seguidamente, foram apresentados o plano de actividades e o orçamento para 2011. Paralelamente, as crianças estiveram entretidas em actividades dinamizadas pela Associação Lavoisier.
Foram ainda sorteados dois cabazes de produtos sem glúten, pelo que importa agradecer às meninas que nos ajudaram na venda das rifas!
Por fim, seguiu-se para o lanche que, para além do contributo dos sócios que levaram as suas receitas, teve como surpresa pizzas sem glúten oferecidas pela Telepizza e que estarão disponíveis no mercado no início do próximo ano.
Por fim, seguiu-se para o lanche que, para além do contributo dos sócios que levaram as suas receitas, teve como surpresa pizzas sem glúten oferecidas pela Telepizza e que estarão disponíveis no mercado no início do próximo ano.
Fazemos um balanço muito positivo deste encontro! Contámos com a participação de mais empresas preocupadas com a alimentação sem glúten e de mais sócios envolvidos na colaboração com a APC.
Dê-nos a sua opinião sobre este Encontro Nacional através de um comentário a este post!
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02/12/2010
Encontro Nacional de Celíacos - Lisboa (Parte I)
Foi no passado Sábado, 27 de Novembro, que se realizou o Encontro Nacional de Celíacos, na Escola EB 2,3 Professor Lindley Cintra, em Lisboa. Um evento da APC que contou com a colaboração da APC Jovem na sua organização e dinamização.
De manhã cedo começou a azáfama da organização com o pessoal da escola e representantes das marcas presentes na montagem dos respectivos espaços para que, à hora estipulada, tudo estivesse pronto para receber os associados. Com a abertura oficial do evento pelas 10 horas começaram a aparecer as primeiras famílias nas instalações. Ao longo da manhã os participantes distribuíram-se um pouco por todo espaço. Tiveram oportunidade de se inscrever na Associação, regularizar quotas, participar na demonstração Prática Sem Glúten e espreitar as diversas bancadas promovidas pelos representantes das marcas de produtos sem glúten.
De destacar o trabalho da APC Jovem que, pela primeira vez num Encontro Nacional, teve o seu espaço (em forma de bancada), onde pretendeu mostrar o trabalho feito até à data e estimular mais jovens a participarem activamente no grupo. Como já vem sendo hábito também estivemos encarregues da dinamização das actividades com as crianças, sendo que na parte da manhã estivemos entretidos na confecção de salame e serradura, com intervalo para explorar a brincadeira e trabalhos manuais no espaço exterior da escola.
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